terça-feira, 19 de junho de 2012

APOL participa do 8º Encontro Ampliado da Rede Ecovida de Agroecologia






Aconteceu de 28 a 31 de maio em Florianópolis, Santa Catarina, o 8º Encontro Ampliado da Rede ECOVIDA de Agroecologia. Na oportunidade Valdemir José Batista, representando a APOL - Associação dos Produtores Orgânicos da Região de Londrina esteve presente juntamente com o Eng. Agrônomo Mateus de Carvalho e os acadêmicos  Felipe e André do curso de agronomia da UEL representando a região de Londrina no evento. 
O encontro serviu para que a APOL em parceria com a UEL fossem apresentadas entre os pré-núcleos, tendo como objetivo a implantação do primeiro núcleo da Rede Ecovida em nossa região. 
Mais de 900  pessoas de 11 países da América Latina estiveram reunidas  nos três dias debatendo e encaminhando ações importantes nas temáticas dos Sistemas Participativos de Garantia, Comercialização de Produtos Agroecológicos, Insumos na Produção Agroecológica e Sistemas Agroflorestais.

Durante o encontrou aconteceu também a Feira de Sabores e Saberes, onde numa bela interação com a comunidade acadêmica da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), sede do evento, e a sociedade de Florianópolis os grupos organizados dos diferentes núcleos da Rede puderam mostrar, intercambiar e comercializar produtos agroecológicos por eles produzidos.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Mecanização da lavoura do café ainda é restrita



Apenas 5% da área de produção do Paraná é trabalhada com equipamentos para tratos culturais e colheita
Durante evento, cafeicultores puderam ver de perto derrissadeiras e esqueletadeiras
Fotos: Saulo Ohara
O pesquisador do Iapar Cézar Araújo destaca que o uso de equipamentos ajuda a diminuir as perdas na colheita
Com a mão de obra cada vez mais cara e escassa na cultura cafeeira, muitos produtores já estão de olho em novas tecnologias de mecanização para poderem manter a atividade. Atualmente, apenas 5% da área em produção do Paraná possue equipamentos que ajudam o produtor nos tratos culturais e na colheita. Mas esse número, com o avanço da profissionalização do agricultor, tende a aumentar nos próximos anos. A afirmação é do pesquisador e coordenador do Programa Café do Instituto Agronônomo do Paraná (Iapar), Marcos Pavan, que participou ontem do dia de campo realizado na sede da instituição em Londrina. 

Com a presença de mais de 250 produtores vindos de diversas cidades da região, o objetivo do evento foi mostrar que a tecnologia é mais do que uma alternativa para o agricultor, é uma oportunidade de potencializar o setor produtivo. De acordo com o pesquisador Cézar Francisco Araújo, um dos coordenadores do evento, o uso de máquinas diminui os custos de produção e reduz as perdas na colheita. O especialista observa que muitos produtores ainda desconhecem os efeitos que a tecnologia proporciona. Mas acrescenta que alguns deles já começaram a correr atrás. Araújo afirma que a ida do produtor ao evento já é um bom começo. ''Nosso objetivo é mostrar os benefícios das máquinas no dia a dia do agricultor''. 

O cafeicultor Paulo Mori, produtor de 50 mil pés de café na região de Uraí, veio exclusivamente a Londrina para conhecer melhor os equipamentos que podem ser utilizados nas lavouras. Durante o evento, Mori observou máquinas como derrissadeiras e esqueletadeiras que, segundo o pesquisador do Iapar, possuem uma eficiência sete vezes maior do que uma mão de obra convencional. Araújo acrescenta que o uso desse tipo de ferramenta agiliza o processo de colheita. Além disso evita a permanência dos frutos no pé por muito tempo, o que pode comprometer a qualidade do café. 

De acordo com o pesquisador Marcos Pavan, a mecanização reduz em até 40% os custos de produção na colheita e 25% em todo o processo. ''Queremos transmitir a informação ao agricultor de que a mecanização diminui os custos e acelera o processo produtivo. Temos pouco café, mas com boa produtividade e qualidade'', frisa. Pavan acrescenta que o investimento não é muito alto, já que uma colhedeira manual, por exemplo, gira em torno de R$ 1,2 mil. 

Regras 

A tecnologia mecânica não foi o único tema discutido no encontro. Para implantá-la, o produtor precisa fazer uma série de modificações para adotar o uso de máquinas. De acordo com Paulo Franzini, especialista em café do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), para inserir a mecanização, a lavoura deve estar devidamente alinhada e o terreno deve ter um baixo índice de declividade. 

Franzini completa que muitos produtores estão em fase de renovação. E, nesse momento, estão aproveitando a oportunidade para adequar as lavouras ao novo sistema. Além disso, completa o pesquisador, o plantio de café adensado é outra tecnologia que 'casa' com a mecanização. Mori, produtor de Uraí, revela que se não tivesse diminuído o espaço entre ruas de sua lavoura - ou seja, trabalhando com café adensado - a atividade ficaria inviável. 

Produção 

Neste ano, é estimada no Paraná uma produção de 1,8 milhões de sacas de café, mesmo volume registrado em 2011. O Estado possui uma área total de 89 mil hectares plantados com o grão. Desses, 70 mil estão em produção. No ano passado, dos 94 mil hectares, 77 mil estavam em operação. Segundo Franzini, do Deral, a renovação de algumas áreas, aliada à estiagem que afetou as lavouras no início do ano, colaborou para a redução do potencial de produção do Estado. 

sábado, 2 de junho de 2012

19º Encontro de Cafeicultores de Londrina

Grande evento direcionado a produtores de café, técnicos e interessados.