Evento realizado no último sábado (27) mobilizou os internautas. Eles elogiaram Anderson Silva, criticaram o Corinthians e ironizaram Ronaldo.
Graças ao UFC Rio, a Rede TV superou pela primeira vez a Globo em audiência. Foi por apenas 14 minutos, mas trata-se de um marco para a emissora. O frenesi que envolveu a competição também pôde ser sentido nas redes sociais: segundo o instituto Ibope Nielsen, mais de 108 mil mensagens relacionadas ao evento foram trocadas apenas no último sábado (27/08), dia em que foi realizado.
Anderson Silva, o Spider, foi o atleta mais citado. Segundo o instituto, comparações do lutador com personalidades de outros áreas – Pelé, Bruce Lee, Chuck Norris – foram frequentes. Alguns sugeriram que seu próximo combate fosse contra um urso, dada a sua superioridade frente aos rivais da categoria
Gostaria de lembrar que esta forma de esporte e intretenimento é muito antiga. O evento ocorrido no Brasil no último final de semana vem apenas sustentar a teoria de Hegel, já que foi na Roma antiga que surgiu a política do pão e circo.
A política do pão e circo
Na Roma antiga, a escravidão na zona rural fez com que vários camponeses perdessem o emprego e migrassem. O crescimento urbano acabou gerando problemas sociais e o imperador, com medo que a população se revoltasse com a falta de emprego e exigisse melhores condições de vida, acabou criando a política “panem et circenses”, a política do pão e circo. Este método era muito simples: todos os dias havia lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu) e durante os eventos eram distribuídos alimentos (trigo, pão). O objetivo era alcançado, já que ao mesmo tempo em que a população se distraia e se alimentava também esquecia os problemas e não pensava em rebelar-se. Foram feitas tantas festas para manter a população sob controle, que o calendário romano chegou a ter 175 feriados por ano
http://www.artigonal.com/politica-artigos/a-politica-do-pao-e-circo-584140.html
Pelo jeito vai demorar muito ainda para ter fim a falta de desenvolvimento humano questionada por Hegel há mais de 200 anos.