terça-feira, 3 de março de 2009

Palmeiras não esta morto na Libertadores, mas agoniza


Catástrofe no Parque

Nem bem o jogo começou e Edmilson foi agarrado na área, em pênalti que o árbitro não viu.
O Palmeiras era todo ataque e o Colo-Colo todo defesa, mas sem abdicar de fustigar os donos da casa.
Casa lotada, diga-se, como era de se esperar em Palestra Itália.
Aos 19, a primeira chance melhor de gol para o time brasileiro, com Marcão, pela esquerda, obrigando o goleiro chileno a fazer, em dois tempos, uma defesa difícil, rente à trave.
Aos 32, o Colo-Colo respondeu à altura e Bruno teve de fazer ótima defesa.
E, aos 34, de novo, Bruno teve de intervir em cabeçada à queima-roupa.
A coisa começava a ficar complicada.
E Keirrison não brilhava.
O primeiro tempo ia acabando sem gols, o que era até bom para o Palmeiras.
Mas, aos 43, Lucas Barrios livrou-se de dois zagueiros (Maurício e Danilo) verdes e deixou os chilenos na frente do placar.
Era chato, cruel, mas era justo. Nem bem começa o segundo tempo e o Colo-Colo fica com dez jogadores.
Era a senha para a virada.
Mas eis que o Colo-Colo, por incrível que pareça, continuava mais perigoso. E, surpreendentemente, fez 2 a 0. Num drible de Barrios sobre Danilo, imperdoável.
Até que em mais uma jogada de Cleiton Xavier, Keirrison, enfim, apareceu para diminuir.
Mais de 23 mil palmeirenses foram à loucura.
Como era noite de catástrofe, nove minutos depois, o Colo-Colo matou o jogo ao fazer 3 a 1.
As entradas de Jefferson, Jumar e Lenny nos lugares de Marcão, Maurício e Capixaba não surtiram o efeito desejado.
Comentário no blog do Juca Kfouri

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