terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Polícia reconstitui morte de estudante

O caso do assassinato da estudante Amanda Rossi que chocou o país, esta proximo de uma solução, muitas especulações foram feitas sobre a causa da morte de Amanda, mas agora segundo a polícia o caso está proximo de ser encerrado. Segue matéria vínculada sobre o assunto no Jornal Folha de Londrina.
A Polícia Civil de Londrina fez a reconstituição do assassinato da universitária Amanda Rossi, 22 anos, morta no final de outubro de 2007. Policiais, peritos do Instituto de Criminalística e uma das pessoas supostamente envolvidas no crime, Dayane de Azevedo, 25, - que confessou ter participado do assassinato - estiveram no campus da Unopar no Jardim Piza (Zona Sul) na tarde de domingo. O delegado chefe da 10Subdivisão Policial, Sérgio Barroso, confirmou que o procedimento foi realizado mas não relatou detalhes da reconstituição por se tratar de uma investigação que continua sob segredo de Justiça. ''Na última sexta-feira houve uma tentativa de fazer a reconstituição, mas por conta da presença da imprensa no local, a Dayane se sentiu intimidada e não quis participar'', afirmou. A estudante de Educação Física, Amanda Rossi, foi agredida na cabeça e esganada. O corpo foi encontrado dois dias depois, dentro da casa de máquinas da piscina do curso de Fisioterapia. Os outros dois suspeitos - Alan Aparecido Henrique, 29 e Luiz Vieira Rocha, 34 - continuam presos no Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) e, segundo Barroso, não aceitaram participar da reconstituição. ''Eles negam ter participado do crime e a polícia não pode obrigar que eles participem de um procedimento como este'', comentou. Os três acusados foram presos em 22 de dezembro, após Dayane afirmar à Polícia que Alan teria matado a universitária em 27 de outubro de 2007. Segundo o depoimento, ele teria recebido R$ 3 mil de uma professora da Unopar para cometer o crime. O rapaz teria contado com a ajuda de Rocha e da própria Dayane, que teria atraído Amanda até a casa de máquinas da piscina, onde ela foi morta. Por causa do sigilo, os advogados dos suspeitos, o delegado de homicídios e o Ministério Público (MP) não estão declarando nada à imprensa. Ainda segundo Barroso, a reconstituição do crime deve contribuir com a conclusão do inquérito policial. ''Acreditamos que o inquérito deve ser concluído em breve'', afirmou.
Fernanda Borges

Reportagem Local

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